terça-feira, 11 de março de 2014

Crítica do filme Open Grave

Apesar de abordar um tema meio clichê, consegue surpreender pela originalidade.

Open Grave
Estados Unidos - 2013
Suspense -102 minutos

     Já deu para perceber que sou fã dos filmes que não são muito conhecidos pela mídia. Essa é minha segunda crítica de um filme que aposto que muitos de vocês não conhecem a respeito. Entretanto, sou a favor dessas pequenas produções que devido a um bom roteiro e a um desfecho criativo conseguem chamar a atenção do público. Muitos não devem saber, mas foi assim que Hitchcock conseguiu se tornar o mestre que é.
     Mas fora essa observação, vamos falar sobre o filme aqui criticado. Ele começa apresentando um homem que acorda dentro de uma cova cheia de corpos e é resgatado por uma japonesa ( que nem parece asiática). Em seguida, ele percebe que está em uma fazendo e encontra uma casa onde há mais quatro indivíduos. Todos eles também acordaram ali sem saber quem são ou porque estão naquele local. Apenas a japonesa não perdeu a memória, todavia, ela é muda e não entende ume palavra em inglês.
     No desenrolar do filme nos é mostrado um mistério atrás do outro, onde o diretor Gonzalo López-Galego consegue de forma muito competente deixar pequenas pistas para que o espectador acompanhe o quebra cabeça junto dos personagens. Caso você preste muito atenção nesses detalhes, é possível já imaginar a solução do suspense, o que não é ruim e não deixa de surpreender.
     A partir dessa busca dos personagens em descobrir o motivo deles estarem naquela fazenda, já é mostrado logo de início no filme, algumas cenas muito tensas como alguns corpos acorrentados em árvores e uma mulher presa em uma cabana. O que cria cada vez mais perguntas sem respostas.
     Acho que é válido destacar a ótima atuação dos atores, que não deixa nada a desejar. Para quem sabe, é muito difícil achar um bom filme de suspense onde os atores não muito conhecidos consigam se destacar em seus papéis. Além disso, vale ressaltar que temos o Sharlto Copler ( Distrito 9 ) no papel principal.
     Desse modo, o filme é bastante competente para a história que propõe e apesar de utilizar de uma ideia meio clichê atualmente, consegue ser muito criativo. Sendo um dos melhores filmes do gênero que já vi ( e olha que não foi pouca coisa não ).

Nota: 4.5/5.0

Nenhum comentário:

Postar um comentário